Milhões de anos de evolução das espécies nos mais variados ecossistemas compuseram a identidade e o caráter que constituíram o perfil original dos ambientes naturais (perfil anterior à da ação do Homem tecnológico).
Nas últimas 10 gerações humanas, sobretudo nas três ou quatro últimas, o Homem promoveu uma transformação ambiental sem precedentes na sua história.
Com o motor à explosão então surgido e os aperfeiçoamentos químicos subseqüentes, abandonou a tração animal e as ferramentas manuais e avançou com força sobre a vegetação original ocupando rapidamente quase toda a superfície restante de terras do planeta.
Varreu a cobertura original multidiversificada e equilibrada, e impôs algumas poucas espécies, em monocultura intensivas, para sustentar sua própria espécie em desabalado crescimento populacional. Perderam com isto o ambiente e todos os que nele estão (ou estavam), inclusive o próprio Homem, que tem sentido esvair-se um muito de sua qualidade de vida.
Como um reles vírus ou bactéria que grassa em ambiente favorável, o sapiente Homo sapiens está agora se afogando num ambiente repleto de suas próprias toxinas, assolado por outros vírus, bactérias, que em sua população vicejam, sendo limitado pela natureza tal como qualquer coisa viva.
Os menos aptos de sua espécie são, naturalmente (e desumanamente) eliminados do meio. (nunca na história, viveu e morreu tanta gente de fome, miséria e doenças).
Mas não precisa ser assim, é só conhecermos a natureza e seus mecanismos de manutenção da vida, e deles valermo-nos para nossa própria qualidade de vida.
Uma das regras principais da natureza é:
"Quanto maior a diversidade, maior a estabilidade, a tendência ao equilíbrio."
A América neotropical "pré-colombiana" foi o maior exemplo vivo conhecido de como, e até onde pôde chegar o fenômeno chamado vida, na suas mais variadas e inimagináveis expressões (biodiversidade).
Desta fantástica coleção de genes (possibilidades de expressão de vida) ainda resta opulenta riqueza, ainda há tempo para que seja em grande parte preservada.
A recuperação ambiental é simples, mas demorada (intervalo entre gerações de árvores ("urbe" dos bichos) geralmente requer décadas, e são necessárias muitas gerações delas, para que o ambiente adquira um certo equilíbrio). À nós, cabe estabelecer um caminho e dar os primeiros passos, o mais, caberá às gerações futuras dar segmento.
"Quanto maior a diversidade, maior a estabilidade, a tendência ao equilíbrio."
A América neotropical "pré-colombiana" foi o maior exemplo vivo conhecido de como, e até onde pôde chegar o fenômeno chamado vida, na suas mais variadas e inimagináveis expressões (biodiversidade).
Desta fantástica coleção de genes (possibilidades de expressão de vida) ainda resta opulenta riqueza, ainda há tempo para que seja em grande parte preservada.
A recuperação ambiental é simples, mas demorada (intervalo entre gerações de árvores ("urbe" dos bichos) geralmente requer décadas, e são necessárias muitas gerações delas, para que o ambiente adquira um certo equilíbrio). À nós, cabe estabelecer um caminho e dar os primeiros passos, o mais, caberá às gerações futuras dar segmento.